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A localidade "Paris" e a data "1905", logo abaixo da assinatura.
ProcedênciaGalerias do Solar de Monjope
Coleção Hecilda e Sergio Fadel
Talvez esta seja a cena pintada por Visconti no Jardim do Luxemburgo, em Paris, com mais elementos que remetem à sua maior composição ambientada neste local [P415]. A mulher em primeiro plano, sentada em uma cadeira, está debruçada sobre um trabalho manual que mais parece ser uma costura ou bordado, do que propriamente o tricô, que deu o título à pintura. A posição da mulher na cadeira, ainda que invertida, a presença da criança pequena e da cadeira vazia à sua frente, assim como o arvoredo, as esculturas e as figuras ao fundo, apresentando dois carrinhos de bebê e um grupo de crianças brincando, são todos elementos que aparecem em Maternidade [P415]. Portanto, esta obra faz parte de uma série de pinturas [P410, P437; P457; P468, P690, dentre outras] feitas ao ar livre, como estudos para a grande composição, pesquisando em detalhes personagens, elementos, cor, luz e sombra, que foi realizada entre junho e dezembro de 1905, de acordo com a autorização assinada, para que Visconti pudesse pintar no Jardim do Luxemburgo. No catálogo da EGBA, em 1908, o nº 160, é Tricoteuse, Luxembourg, e apresenta como complemento: (aquarela). No entanto, esta última informação trata-se de um equívoco, pois pode-se ver essa pintura a óleo, numa foto do recinto da EGBA, ao fundo, ao lado de Maternidade, da qual se vê apenas uma faixa lateral, publicada na revista Renascença, de setembro de 1908, p. 114.