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1942 – Museu Evocativo do Theatro – Doação do artista
1949 – Museu dos Teatros
2013 – Centro de Documentação da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Visconti executou onze desenhos em papel, de maiores proporções, para as diversas partes do pano de boca [P711], que seriam utilizados como cartões de transferência para a grande tela. Beethoven, erguido em uma liteira, ocupa lugar de destaque na alegoria do pano de boca e na descrição que Visconti faz desta etapa do grande desfile: …segue-se a quarta etapa, com os homens célebres: Camões, o maior épico de seu tempo e grande poeta da língua portuguesa, Corneile e Racine, representando a poesia e o teatro francês, Shakespeare, o teatro inglês, Mozart, a Música; Poussin, Rubens, Van Dick, Velazquez , Rembrandt, Reinolds e Gainsborough, a Pintura, tendo por culminância Beethoven, o gênio da arte musical. As bailarinas, presentes neste cartão e em outros pontos da grande alegoria, personificam a dança.
Com o sentimento de preservar para o olhar das futuras gerações o detalhado processo criativo de suas decorações, Eliseu Visconti doou para o governo do então Distrito Federal, em 1942, este e os principais estudos originais realizados para a confecção dos painéis do Theatro Municipal. Para abrigar as obras doadas, foi criado pelo prefeito o Museu Evocativo do Theatro, que mais tarde, em 1949, daria origem ao Museu dos Teatros. Em 17 de outubro de 2013 foi oficializada a transferência do acervo do Museu dos Teatros para a Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro que, através de seu Centro de Documentação, passou a abrigar todos os estudos doados por Visconti.