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A802 - Emblema da Biblioteca Nacional


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Seguindo a assinatura, o ano "1903".
EV entrelaçado na margem inferior esquerda.

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Visconti estabeleceu um vínculo direto com projetos de identidade visual ao criar o emblema e o ex-libris [A803] da Biblioteca Nacional. Concebidos em 1903, o ex-libris permanece em uso até os dias atuais. O emblema foi mais tarde modificado, mas o trabalho criado por Visconti ainda pode ser visto nos vidros das janelas na sede da Biblioteca, no Rio de Janeiro.
O emblema serviu de distintivo nas publicações e na representação da identidade da Biblioteca Nacional. Pode-se encontrá-lo em documentos administrativos antigos tais como cartas, ofícios, despachos etc. O desenho apresenta elementos também utilizados na elaboração do projeto do ex-libris, como livros, globo terrestre destacando o mapa do Brasil e a estrela símbolo da República. Entretanto, acrescenta aos signos as iniciais BN, em forma de monograma, e a passiflora, gênero botânico mais conhecido por seu fruto, o maracujá. Utiliza-se desse elemento da flora tropical para através dessa representação afirmar a identidade nacional (anais da Biblioteca Nacional).
O emblema da Biblioteca Nacional foi concebido como um bloco compacto que tem ao fundo livros empilhados, os quais, junto com as flores da parte inferior, criam moldura para o globo terrestre, onde se destaca o Brasil, e para a estrela que coroa este globo. A planta de maracujá sobe ondulante, contrastando as suas curvas e vitalidade com as linhas retas dos volumes. As letras “B” e “N” foram trabalhadas por trás, como troncos. (Irma Arestizabal no catálogo da exposição Eliseu Visconti e a Arte Decorativa- 1983).


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