Visconti também realizou, tanto em Paris quanto no Rio de Janeiro, estudos e projetos de capas de revistas e livros seguindo a linguagem do art nouveau. Em Paris, foram realizados um estudo de capa para o livro La Forêt e capas para a Revue du Brésil: uma publicada em 1º de novembro de 1896 e outra não publicada, em 1897.
Já no Brasil, realizou um estudo para a capa do Annuario Fluminense, em 1902. A empresa gráfica de E. Bevilacqua chegou a imprimir um conjunto de provas de prelo em que se pode perceber a aplicação sequencial de cada uma das cores do impresso, antes da publicação definitiva.
Eliseu Visconti também estabeleceu um vínculo direto com projetos de identidade visual ao criar o emblema e o ex-libris da Biblioteca Nacional. Os projetos foram concebidos em 1903, e o emblema permanece em uso até os dias atuais, o que o coloca entre o seleto grupo de símbolos gráficos centenários. O emblema apresenta uma interessante mescla de elementos decorativos florais e uma montagem de livros empilhados de construção inteiramente geométrica, que também inclui o brasão de armas da República. No ex-libris, ele retoma o mesmo tipo de experimentação tipográfica já vista nos bilhetes postais.
Esta lista de projetos é completada pelo logotipo “Arte Brasileira”, um estudo encontrado no acervo do artista, do qual não se tem referência.