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A localidade "Rio" e a data "1889", logo abaixo da assinatura.
Procedência1911 (mai.) – Leilão J. Dias, Rio de Janeiro, RJ.
Coleção Helena José da Silva
É a única pintura a óleo de Visconti, de que se tem notícia, representando em destaque um animal. Eles aparecem, em pequena quantidade e escala diminuta, apenas como elementos de uma paisagem [P456; P484; P428]. Apresenta uma assinatura rara, que inclui duas iniciais – E. D. Visconti. É citada no catálogo da Exposição Geral de Bellas Artes de 1890, no Rio de Janeiro, organizada ainda pela Academia de Bellas Artes, sob o nº 19. Após o término dessa exposição, uma comissão composta por Victor Meirelles, Maximiano Mafra e Domingos de Araujo e Silva, aponta os quadros cuja aquisição seria solicitada ao Governo. Dentre eles, de Eliseu Visconti: Uma pedreira, por 100$000 (cem mil réis), e Novilho, por 150$000 (cento e cinqüenta mil réis); solicitação não aceita, uma vez que estas pinturas não constam dos acervos do Museu Nacional de Belas Artes ou do Museu Dom João VI, os dois herdeiros da Pinacoteca da Escola Nacional de Belas Artes. Em suas reproduções, mais tarde, nas publicações indicadas, receberá o título de O vitelo.
O crítico de arte do Correio da Manhã, em 14 de maio de 1911, destaca a participação desta obra no leilão de J. Dias com a seguinte observação: “De Visconti, vê-se na sala de jantar uma soberba cabeça de vitelo, soberbamente pintada, indicando que notável animalista seria esse fino artista se quisesse dedicar-se a essa especialidade”.