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Galeria do Dr. José Marianno Filho
Coleção José Marianno Neto
Coleção Pedro Kalim Cury
Mais uma vez o tema da lavadeira [P553], aqui com chapéu de palha e carregando uma bacia de roupas. A sombra das árvores e a vegetação variada e colorida [P920], o varal com roupas estendidas e a menina que brinca por perto [P624], a presença da bananeira [P558] e a ausência do céu [P572], são também elementos característico do repertório viscontiano. Em Primores da Pintura no Brasil, 1941/42, a sua reprodução é acompanhada do comentário: “Essa paisagem de Visconti faz parte da crônica pictórica da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O môrro de Santo Antônio é, realmente, uma das grandes tradições da nossa “urbs”. Agora, então, que êle se acha na iminência de ser demolido, segundo consta de um recente decreto da municipalidade, quadros como esse de Visconti assumem um carater documentário, inegavelmente inestimavel”. De fato, na década de 1950, a maior parte deste morro foi destruída para fornecer material para o Aterro do Flamengo. Numa crítica à exposição “Os Precursores”, publicada em outubro de 1974, Gilda de Mello e Souza escreve: “Em Recanto do Morro de Santo Antonio, tela mais recente e regida por um espírito tão diverso, Eliseu Visconti repete, curiosamente, o mesmo esquema cromático do quadro anterior [A crisálida, P510]. Não há mais oposição entre figura e fundo e a tela inteira é entretecida gravemente de luz e sombra”. No catálogo da Exposição Retrospectiva de 1949, a pintura foi registrada com o título Meu quintal (Copacabana) e inserida no período entre 1909-1912, enquanto em Visconti, Bonadei é indicada a década de 1920.