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Abaixo da assinatura, o local e o ano: "Rio, 1927".
ProcedênciaColeção Louise Visconti
Coleção Afonso d’Angelo Visconti
1972 (abr.) – Leiloada pela Collectio no Copacabana Palace, Rio de Janeiro
2019 – Dan Galeria, São Paulo/SP
Coleção Collaço Paulo
Mais uma cena de gênero, ao ar livre, ambientada no jardim da casa do pintor, na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, tendo por modelos, muito provavelmente, sua esposa e filha. O colorido é intenso, realçado pelos raios de sol que penetram através da vegetação. As folhagens vermelhas sempre representadas por Visconti, contratam com o azul vibrante do vestido da jovem, que traz na mão um buquê de rosas vermelhas para presentear a senhora. A pintura aparece na fotografia de Visconti por volta de 1930, em seu atelier da Mem de Sá, diante de um cavalete. No catálogo da exposição retrospectiva de Visconti de 1949, realizada no MNBA, a pintura está registrada como “Visita”. Já no catálogo da sala especial da II Bienal de São Paulo, a pintura foi erroneamente registrada como “Despedida”. O erro teve origem na reprodução publicada no livro de Frederico Barata, onde a obra é acompanhada da seguinte legenda: “Despedida, Rio, 1922. Figurou na XXX Exposição Geral de Belas Artes, em 1923.” Claramente o autor confundiu essa pintura com a [P407] que foi exposta em 1923 com o título “Despedida“, o que gerou a troca de legenda no seu livro, erro que foi repetido no catálogo da II Bienal. A partir da exposição de 1967, no MNBA, comemorativa do centenário do artista, esta obra passa a ser registrada corretamente como “A visita“.