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A data "1916", logo abaixo da assinatura, que não corresponde ao ano de criação da obra.
ProcedênciaColeção Louise Visconti
Coleção Afonso d’Ângelo Visconti
Coleção Eliseu Visconti Neto
Coleção Hecilda e Sérgio Fadel
De fatura lisa e cores escuras, difere grandemente dos outros retratos do grupo familiar de até então [P101; P105], também por não representar nenhuma cena de gênero e por incluir um autorretrato. O Jornal do Commercio, de 19 de agosto de 1921, em resenha sobre a EGBA, publica: “Grupo de retratos é uma obra prima de simplicidade e de finura feita na sua maneira antiga – dessa outra obra prima que é o retrato da esculptora Nicolina de Assis, uma das joias da collecção José Marianno. Nessas cabeças tão divinamente desenhadas, numa tonalidade monochroma, com luz e com sombras, quanta expressão, que admiravel sciencia de colorido”. Apesar da inscrição do ano estar claramente visível na pintura, ela não corresponde ao ano de criação da obra, pois a aparência dos filhos de Visconti, que estão retratados ali, não corresponde à idade que eles teriam em 1916, principalmente o mais novo, Afonso, que nasceu no ano anterior. Essa data foi inscrita na pintura, provavelmente em 1944, antes da sua reprodução na biografia de Barata, e depois de fotografada para a reprodução em História da Pintura no Brasil, de Reis Jr, com o título Família, pois nesta não se vê a inscrição 1916; assim como na reprodução na revista O Homem Livre, do ano anterior. Nesta última e em Visconti, Bonadei, foi registrada com o título A família; no catálogo de 1949, como Retrato da família e auto-retrato; e no de 1967, com o título Retrato de família.