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Coleção Afonso e Deolinda Visconti
Museu Nacional de Belas Arte – Rio de Janeiro, RJ
Nascido numa pequena aldeia italiana, Visconti veio para o Brasil com sua irmã, ainda criança. As paisagens da primeira fase de sua carreira artística são vistas campestres, marinhas ou de pequenas construções, sempre com muito espaço circundante. Quando chega a Paris em 1893, então já um grande centro cultural, certamente Visconti se impressiona com o aglomerado de edifícios. Logo no primeiro ano, registra a carvão e giz uma vista com edifícios altos, telhados, chaminés e fumaça [D402]. Alguns anos depois, representa os mesmos elementos neste pastel em que dá destaque para as chaminés e a fumaça expelida por elas. Ainda no mesmo período em Paris, registra seus telhados em pelo menos mais dois óleos [P431; P433]. A fumaça branca que sai de alguma chaminé, elemento aqui em evidência, irá aparecer como detalhe característico também em várias paisagens de outros períodos da carreira de Visconti [P472; P516; P517; P605].
Esta obra fez parte do espolio de Deolinda de Andrade Visconti, viúva de Afonso, irmão de Eliseu Visconti, de acordo com o processo 448-I do antigo DPHAN. Foi cedida ao Museu Nacional de Belas Artes, como empréstimo/depósito, por “cessão temporária” do DPHAN (of. 415 de 9 de abril de 1963).
Através de matéria publicada no jornal O GLOBO, de 20 de fevereiro de 1983, sabe-se que a obra foi emprestada pelo MNBA ao Gabinete do Ministério da Educação em 1982. Não tendo até o momento retornado ao Museu, é considerada como obra desaparecida. O Museu possui uma imagem em preto e branco da obra, única disponível e aqui reproduzida.