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P908 - A convalescente


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2017 – Doação para o MASP por Marta e Paulo Kuczynski

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O tema, bastante comum na belle époque, é uma variante suave do decadentista que enaltecia a dor, o sofrimento, a morte e até a decomposição. Durante seu estágio em Paris, Visconti procurou experimentar vários temas que inspiravam, naquele tempo, artistas de todas as áreas. No entanto, tratou a todos de acordo com seu temperamento sempre otimista; e da estética decadentista criou uma cena cheia de cuidado e ternura. Em seu pequeno estudo [P907], já podem ser vistas a paleta de cores e as transparências dos tecidos usados nesta composição final. Além deste, nos arquivos do Projeto Eliseu Visconti há, de um bloquinho de notas [CD004], um desenho que parece ser um estudo para a pose da moça convalescente. No catálogo da Exposição Individual de 1901, ela está registrada sob o nº 5, com a seguinte informação: “Salon de Paris de 1895 e de Munich 1896”. No entanto, pode-se comprovar pelo catálogo do salon parisiense [CT1896] que ela foi lá exposta no ano de 1896. No Annuario Fluminense de 1902, cuja capa foi desenhada por Visconti [A841], uma biografia do artista confirma que a tela A Convalescente foi exposta em Munique. Uma fotografia antiga dessa pintura, dos arquivos do Projeto Eliseu Visconti, traz no verso a inscrição: “Salão de la Secession de Vienna, 1897”. Porém, essa última informação sobre o Salão de Viena ainda não foi comprovada. Foi  reproduzida em preto e branco no volume VII da coleção Louisiana and the fair: An exhibition of the world its people and their achievements, p. 2693.


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