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Coleção Louise Visconti
Coleção Tobias d’Ângelo Visconti
Coleção Fundação Yoschpe
Um belíssimo retrato ao ar livre da esposa do pintor, em que o sol lhe bate nas costas, iluminando os ombros e o contorno dos cabelos. Mesmos as partes não atingidas diretamente pelo sol são bastante claras, com destaque para o rico branco da blusa com renda nas mangas. O azul das flores ao lado se reflete, não só no branco da blusa, mas por toda a superfície da pintura. Foi apresentada na EGBA de 1928, registrada apenas como Retrato. Aparece em fotografia da parede desta exposição, dos arquivos do Projeto Eliseu Visconti, ao lado de outras de suas pinturas, tendo no verso manuscritos os títulos das obras de Visconti, de acordo com o catálogo. Na sua “Apreciação da obra”, de 1949, Lygia Martins Costa comenta: “… um raio de sol sôbre sua cabeça dando tons violáceos a todos os castanhos, os cabelos inclusive, é bastante decorativo na variação de azuis não só das flores como do sombreado sútil da cabeça e braços.” E também Hugo Auler, em crônica publicada no Correio Braziliense, em 1978: “O castanho do rosto e dos cabelos assume tons violeta pela reverberação dos raios luminosos do vermelho e do azul, através do processo do divisionismo, conjugado ao azul das flores e do sombreado do rosto, do colo e dos braços.” No catálogo das exposições de 1967 e 1994, a pintura foi registrada como Retrato de Louise, e com a data 1922. Além da reprodução em cores na biografia de Barata, à p. 97, em cuja legenda consta: “Rio, 1922”, ilustra também a sua sobrecapa. No entanto, comparando-se com outros retratos da esposa de Visconti [P112; P128; P144; P135], sua aparência sugere uma data bem próxima de sua primeira exposição.
Esta obra foi restaurada no atelier de Cláudio Valério Teixeira, entre julho e agosto de 2003.