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P007 - Autorretrato 1902


Assinatura

Inscrições

A localidade "Rio" e a data "1902", abaixo da assinatura.

Procedência

Coleção Tobias d’Angelo Visconti
Coleção Visconti-Hirth

Localização Atual Exposições Individuais Exposições Coletivas Publicações Comentários

Rafael Cardoso, em 2007, comentando essa pintura ressalta o olhar direto, severo e perscrutador do pintor que empunha seus “quatro pincéis como se fossem armas brancas afiadas, e não delicados instrumentos de pintura”; e ainda coloca que a obra “é intencionalmente crua e ríspida em matéria de cor e textura”. A pintura participou da exposição Retrospectiva de 1949, sob o nº 53, com o título Pintando. Aparece reproduzida em O Jornal, de 8 de novembro de 1942. Na biografia de Barata, 1944, p. 8, sua legenda informa: “feito no ‘atelier’ da rua do Passeio”. Tanto na reprodução de Barata quanto na do catálogo de 1954, está indicada a data de 1901, mas a inscrição sobre a pintura é bastante visível: 1902. Foi restaurada no atelier de Cláudio Valério Teixeira, em junho/julho de 2003, quando foi removida uma assinatura vermelha, que estava sobreposta à assinatura original mais escura.
Em 2024 este autorretrato foi selecionado para participar da 60ª Exposição Internacional de Arte de LA BIENNALE DI VENEZIA 2024, com curadoria de Adriano Pedrosa. A obra é exposta na Sala Núcleo Storico, no Arsenale, dedicada à diáspora artística italiana no século XX: artistas que foram embora e se estabeleceram no exterior, integrando-se às culturas locais. Muitos deixaram o país como imigrantes pobres e se tornaram grandiosos, como Visconti. Nesta sala são mostrados trabalhos de 40 artistas, como Alfredo Volpi, Anna Maria Maiolino, Lina Bo Bardi, Maria Bonomi, Victor Brecheret e Anita Malfatti, esta última ao lado de Visconti, todos apresentados no sistema de exposição em cavaletes de vidro criados por Lina Bo Bardi para o MASP. No verso do cavalete é apresentado texto de Luiza Interlenghi sobre Visconti.