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Coleção Tobias d’Ângelo Visconti
Coleção Ronald Stourdze d’Ângelo Visconti
Neste desenho, maior e mais definido que o [D803], Visconti idealiza a capa do catálogo de sua exposição individual de 1901, na qual simboliza, através de uma roseira, as artes nascendo de um mesmo tronco. Irma Arestizabal, no catálogo da exposição Eliseu Visconti e a Arte Decorativa, de 1983, descreve assim a obra: A natureza é a grande fonte para a criação Art Nouveau. O desejo latente que os trabalhos de arte sejam criados como a natureza cria as suas criaturas está simbolizado na capa que Visconti idealiza para sua exposição de 1901. Toda a força orgânica do vegetal está presente na roseira que cresce abraçando a pintura e a arte decorativa, no tronco, galhos sutis que se elevam escrevendo, como “volutas de fumo”, o nome do artista. O tronco principal divide-se em dois galhos de onde crescem quatro estupendas figuras vegetais que se elevam entre folhas e flores, tocando gaita e pandeiro, e dançando. Por cima da faixa, onde se lê o nome da Escola de Belas Artes, um galho se eleva assimetricamente para fora da composição.
