Visconti sofreria momentos de angústia em 1943, com a guerra lhe chegando próxima e ameaçado de não poder frequentar sua cidade amada, como atesta nesta carta enviada a Benjamim de Mendonça.
“Rio, 24/11/1943
Prezado amigo Benjamim
… Recebi o seu presente e hoje beberemos à sua saúde. Quanto ao champagne, isto só com a sua presença, quando no horizonte apontar o sinal de Paz. Meu filho foi ontem sorteado para a guerra; vivemos em angústias. Deus é grande!! Tanto assim, não sei o que será de Teresópolis, de que tanto preciso para equilibrar-me…”
Naquele momento, Visconti certamente ainda desconhecia que seu filho Afonso, sorteado para a guerra, seria dispensado de seguir para o campo de batalha, por sua condição de profissional de nível superior a serviço do Governo Federal. E que, apesar da ascendência italiana, poderia prosseguir com suas visitas constantes a Teresópolis, pois ganharia uma nova autorização [DP1942] para poder viajar.