1901-1912 – Estabilidade (Brasil-França-Brasil)

CAPA DO CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO DE 1901
CAPA DO CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO DE 1901

Nessa divisão da carreira de Visconti em períodos, este é o único que se estende por mais de oito anos, pois foi o tempo em que o pintor alternou moradia entre Rio de Janeiro e Paris por duas vezes, em curtas estadas, a procura de estabilidade financeira e familiar. Antes mesmo de terminada a Exposição Universal de Paris, Visconti retorna ao Brasil, em outubro de 1900.

Ele realiza, então, uma exposição para reunir sua obra produzida durante o estágio na Europa, a qual chamou, na capa do catálogo criada por ele, “Exposição E. Visconti –Pintura e Arte Decorativa”. Ela ficou aberta ao público, na ENBA, durante todo o mês de maio de 1901. Seguindo-se os comentários publicados nos jornais da época[1], verifica-se que, embora não tenha realmente sido um fracasso, como se poderia concluir da declaração do próprio Visconti a Angyone Costa, anos depois – “Tudo perdido. Ninguém notou o esforço”[2] –, de fato, a exposição foi muito pouco visitada e se a crítica lhe deu o devido valor, o fez tardiamente.

Os artigos mais longos e assinados só apareceram mais de dez dias após a abertura da exposição. Um desses cronistas frisa que sua segunda visita à mostra tornava mais intensa a boa impressão causada inicialmente, volta a observar os vários tipos de obras e estilos abordados e comenta: “Ve-se que elle tocou em tudo e tudo tentou estudar”[3]. Desde cedo, Visconti revela seu pendor para a pesquisa, sua curiosidade e insatisfação constantes, que foram muitas vezes interpretados como indecisão, aqui considerada normal, para um jovem iniciante, mas que, na verdade, o pintor não abandonou durante toda a sua carreira.

A Gazeta de Noticias só no dia 27 publicou sua crítica, que se inicia assinalando: “A impressão […] é de espanto, pelo pouco que se tem dito e sobretudo pela pouca concurrencia notada na exposição”[4]. Morales de los Rios já havia registrado antes a sua indignação com a ausência dos espectadores, de maneira poética e dramática: “… e em torno da sala suavemente illuminada em que os personagens das télas se entreolham estaticos; nada, ninguem, o vacuo, o silencio…”[5]. Depois de encerrada a mostra, na primeira edição de Don Quixote, após um ano de sua edição suspensa, assinando com suas iniciais – assim como no artigo da Gazeta – o novo colaborador da revista, Renato de Castro, demonstra sua revolta:

Elyseu Visconti, o extraordinario artista, que apresentou uma exposição vasta, poderosa, affirmando uma techinica quasi perfeita, ao serviço de um talento creador, robusto e original, um homem que reune tantas e tão raras qualidades de artista, foi esquecido […]. Elle faz o que compete ao artista: trabalha, com vontade, coragem, sinceridade e talento, muito talento.[6]

RETRATO DE OVIDIO ROMEIRO - OST - 65,0 x 81,3 cm - 1901 - COLEÇÃO PARTICULAR
RETRATO DE OVIDIO ROMEIRO – 1901

Assim era visto Visconti por seus primeiros críticos, logo que voltou do seu estágio na Europa: um pintor talentoso, dedicado e brilhante, que, no entanto, não era devidamente reconhecido “porque não anda na rua do Ouvidor, nem frequenta jornaes”[7]. Na página seguinte da mesma edição de Don Quixote, outro autor comenta a mostra de Visconti, fazendo-lhe também rasgados elogios: “… a mais completa exposição dos modernos tempos no Brasil, com todos os predicados dos grandes e intensos artistas”.[8] Citando algumas de suas principais obras, aponta diversas influências, entre elas: Botticelli, Ghirlandaio, Rossetti e os japoneses.

Porém, uma análise mais profunda das obras, por um crítico de arte mais renomado e experiente, só ocorreu um mês após encerrada a exposição. Em carta ao pintor, datada de 25 de junho de 1901[9], Gonzaga Duque declara-se contrariadíssimo com a demora do jornal O Paiz, em publicar seu artigo sobre a Individual. Na sua crônica, após citar os vários tipos de pinturas apresentadas – estudos, pochades, academias, composições, etc. – o crítico declara sobre o jovem artista recém-chegado de seu pensionato: “Nessas, como n’aquellas, o tóque, a côr e a fórma são d’um mestre”[10]. Esse artigo, que viria a ser o mais citado posteriormente sobre a individual de 1901, não chegou a tempo de incentivar o público à visitação ou os colecionadores à aquisição de obras, os quais, em suma, são dois índices fundamentais para se aquilatar o sucesso alcançado por uma exposição artística. Não foi sem motivo, portanto, que Visconti tivesse, anos depois, declarado sua decepção com o resultado da exposição.

No ano seguinte, várias obras que compunham a Individual foram exibidas também na 9ª EGBA, ao lado de outras pintadas já no Brasil. Nesta ocasião, Visconti recebeu o reconhecimento de seus pares, conquistando a medalha de 1ª classe, pelo quadro Retrato do Sr. Simas (1900), com uma paisagem de Niterói esboçada ao fundo em largas pinceladas, em contraste com o modelado tradicional do rosto; e na Seção de Artes Aplicadas à Indústria, a medalha de prata, pelo conjunto da obra exposta.

VISTA DO MAR - OST - 54,0 x 65,5 cm - 1902 - COLEÇÃO PARTICULAR
VISTA DO MAR – 1902

No início deste período, Visconti dedicou-se bastante ao retrato, pintando além daquele do Sr. Simas, também o de sua esposa (1902); o do Dr. Ovídio Romeiro (1901) e o da Família Nepomuceno (1902); além de mais dois autorretratos. Mas também criou belas paisagens cariocas, dentre elas: duas do Pão de Açúcar (1901 e 1904), uma do Observatório Nacional (1903) e Vista do Mar (1902).

Em 1903, Visconti montou praticamente a mesma mostra de 1901, em São Paulo, no salão do Banco Construtor. Era a primeira vez que ele lá se apresentava, e os jornais paulistas deram-lhe todo apoio e instavam constantemente com o público para que comparecesse e adquirisse as pinturas. No entanto, após o encerramento da exposição, no dia 4 de abril, quase um mês depois da sua inauguração, os dois principais jornais locais fizeram um balanço bastante criterioso sobre a recepção da mostra:

Não valeram ao laureado artista os louros que lhe conquistaram os seus meritos em tantos annos de vida na arte e pela arte: pouco numerosos foram os visitantes e ainda em menor numero os adquirentes. Um só quadrinho foi vendido […].[11]

É para deplorar-se que uma exposição original e bella como esta tivesse encontrado tão pouca animação do nosso público […] Ainda que tivesse acolhimento intellectual por parte da imprensa, não é isto por si sufficiente, principalmente para um artista como elle é, que na civilizada Paris recebeu honrosa consagração no Salon.[12]

Após mais este sucesso de crítica que, no entanto, também não foi acompanhado de êxito financeiro, Visconti retorna a Paris, em junho de 1904, para lá se reunir à sua companheira dos últimos anos do estágio, a francesa Louise Palombe, e à filha deles Yvonne, que havia nascido em 1901. Antes, porém, enviara algumas obras para a exposição internacional de Louisiana[13], onde conquistou mais três medalhas: uma de ouro, pela pintura Recompensa de São Sebastião; uma de bronze, por trabalhos em aquarela; e uma na categoria especial “Original Objects of Art Workmanship”[14].

JARDIM DO LUXEMBURGO - OST - 50 x 60 cm - 1905 - COLEÇÃO PARTICULAR
JARDIM DO LUXEMBURGO – 1905

Assim que chega a Paris, Visconti volta a praticar na Académie Julian, no atelier de J. P. Laurens e Benjamin Constant quando, provavelmente, criou o Nu Sentado, aquele cujo modelo deixa de lado a naturalidade característica dos seus nus do segundo período, para se mostrar numa pose mais sensual. Um ano depois, recebe a encomenda das primeiras decorações para o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ainda em construção. Mesmo desenvolvendo um projeto tão ambicioso (pano de boca, friso sobre o proscênio e teto da plateia), Visconti encontrou tempo para continuar trabalhando em pinturas de cavalete.

Expôs ainda, no Salon du Champ de Mars, em 1905, o Retrato de Nicolina Vaz de Assis e o Retrato de Mlle. B. Lindheimer, que foram também enviados, para a 12ª EGBA, no Rio de Janeiro, tendo ambos recebido crítica muito elogiosa, especialmente de Gonzaga Duque. O retrato de Nicolina, no entanto, alcançará um sucesso mais duradouro, sendo inclusive denominado, também, a Gioconda brasileira, “pela mocidade artística”[15]. No mesmo ano, Visconti inicia uma série de paisagens realizadas no Jardim do Luxemburgo, focalizando especialmente mulheres sentadas em cadeiras, as decorações do jardim e o efeito rendilhado da ramagem, projetado pelas sombras das copas das árvores no chão. Desta série de estudos surgirá uma de suas composições mais apreciadas – Maternidade, que será exposta no mesmo Salon, em 1906, ao lado de um de seus estudos. Em 1907, expõe ainda no Champ de Mars mais uma paisagem do Luxemburgo e A carta (1906).

Depois de aprovar, no Rio de Janeiro, seus projetos para o Teatro Municipal, Visconti volta a Paris no início de maio de 1906 e começa a executar os painéis decorativos que serão finalizados no ano seguinte. Segue, então, mais uma vez, para o Brasil, em outubro de 1907, trazendo as grandes telas, que são instaladas entre março e novembro de 1908, completando o trabalho sete meses antes da inauguração do teatro.

MATERNIDADE - OST - 165 x 200 cm - 1906 - PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO
MATERNIDADE – 1906

Visconti havia sido eleito pelo Conselho da ENBA, como professor de Pintura, em junho de 1906[16], mas só pôde assumir quando voltou ao Brasil, começando a lecionar, efetivamente, em março de 1908. Pode-se vê-lo na ponta da mesa de reuniões do Conselho Escolar, em uma foto publicada por A Illustração Brazileira, num artigo sobre o prédio recém-construído na Avenida Central[17], que abrigava tanto a Escola, quanto a sua Pinacoteca e as exposições anuais.

1908 foi o ano em que Visconti alcançou a estabilidade que vinha construindo para poder trazer Louise e Yvonne, de Paris. Além do magistério, que lhe garantia a segurança de um salário mensal, Visconti mandou construir seu atelier sobre o terreno situado à Rua Mem de Sá, no Rio de Janeiro, próximo aos Arcos da Lapa, adquirido da escultora Nicolina Vaz de Assis. O atelier ficava no segundo pavimento do edifício que tinha, ainda, no primeiro andar, um apartamento, e no térreo, duas salas para alugar. Assim, terminado o ano letivo, Visconti vai a Paris, onde oficializa a união com Louise Palombe, no dia 14 de janeiro de 1909. Voltando em seguida com ela e Yvonne, instala-se com a família no apartamento sob o atelier. Inicia-se então um novo tema para as pinturas de Visconti, provavelmente o mais constante até o final de sua carreira.

Na 15ª EGBA, em 1908, Visconti apresentou diversas obras que trouxe de Paris: aquarelas, óleos – entre eles Maternidade e os estudos para os painéis do Teatro Municipal – e ainda os cartões para essas decorações, num total de 40 desenhos. Porém, a partir do ano seguinte, e até 1912, exibirá ao menos uma pintura retratando sua família, em cada exposição anual. Em 1909, ao lado de duas paisagens, apresenta Louise e Yvonne à sociedade carioca, com um interessante retrato intitulado Minha família, embora elas certamente já tenham servido de modelo para Maternidade.

Mas a inovação não estava apenas na identificação das retratadas. Considerada pelos cronistas da época como de composição exótica e feitura própria, a pintura recebeu do Jornal do Commercio a observação: “A factura é ‘uma novidade’ só estranhavel para quem não souber que o Sr. Visconti não cessa de estudar, de investigar, de variar”. A textura da pele da jovem mãe e da menina foi conseguida com um modelado tradicional, porém Visconti aplicara sobre ele e no restante do retrato, técnica semelhante à dos painéis do teto da sala de espetáculos do Teatro Municipal, baseada no Divisionismo.

DEVERES - OST - 59,5 x 79,0 cm - c.1910 - COLEÇÃO PARTICULAR
DEVERES – c.1910

No ano seguinte, Visconti muda-se com sua família para uma casa na Ladeira do Barroso (hoje dos Tabajaras), em Copacabana. Exibe na 17ª EGBA, O Beijo, no qual Yvonne cumprimenta a mãe entregando-lhe um ramo de rosas, e Deveres, que revive a estética simbolista, no intenso facho de luz que cai sobre o livro estudado pela pequena. Em 1911, Visconti apresenta na EGBA seu segundo filho, Tobias, que nascera no ano anterior, com uma pintura intitulada Mãe. Existem duas possibilidades de identificação para esta obra, sendo que nas duas Louise amamenta o bebê. A mais provável é uma tela de grandes dimensões, e a outra, aquela em que Louise lê uma revista e mexe o conteúdo de uma xícara.  Na mesma exposição é exibida ainda a Crisálida, de um colorido rico e composição influenciada pelo japonismo, que tem em Yvonne o modelo para a alegoria da adolescência que se inicia. Na ocasião, no entanto, essa extraordinária pintura não causou o impacto que se imagina, a julgar por seu sucesso posterior, sendo louvada e reproduzida diversas vezes. Antes, as crônicas sobre a 18ª EGBA elogiavam o Retrato de Alberto Giffoni, ainda mais que o de Pereira Passos.

Visconti exporia mais uma pintura com o tema da fase de mudanças que sua filha atravessava – Primeira comunhão – em 1912, que no catálogo da EGBA foi chamada A Mensagem. E ainda, com a mesma simbologia, expôs novamente um nu depois de vários anos – Primavera – no qual as rosas que adornam os longos cabelos da menina, também caem aos seus pés e espalham-se no chão, despetaladas, numa clara alusão à perda da inocência. Também na 19ª EGBA, Visconti apresenta o extraordinário Retrato de Gonzaga Duque – o crítico e amigo que havia falecido recentemente – pintado em 1908. Será, ao lado do de Nicolina Vaz de Assis, um dos seus retratos mais comentados.

MINHA ESPOSA - LOUISE - OST - 42 x 51 cm - c.1911 - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
MINHA ESPOSA – LOUISE – c.1911

Neste período, Visconti recebe mais uma encomenda oficial: em 1909, é chamado para executar dois painéis decorativos para o edifício da Biblioteca Nacional, que estava em construção na Av. Central. E ainda segue, nas pinturas de cavalete, retratando as vistas do seu cotidiano – ele não necessita buscar longe o tema para suas paisagens, pois tudo lhe serve de motivo pictórico: Avenida Central (c.1908); Morro do Castelo (1909); Paisagem de Santa Teresa (1910); Ladeira do Barroso (1911)A igrejinha (1912), realizadas em diferentes graus de acabamento, procurando efeitos diversos. Além dessas pinturas, merecem destaque também, outros registros domésticos: Primeiro Retrato de Tobias (1910), Boa Noite (1910/11); Minha esposa e Bolhas de Sabão (1911). Em especial, Pintando com a família (c.1909) que traz uma clara alusão ao quadro Las niñas, de Velásquez, do qual Visconti havia feito cópia de um detalhe, no Museu do Prado.

[1] Para mais detalhes, ver Mirian N. Seraphim. A catalogação da pintura a óleo de Eliseu d’Angelo Visconti. (tese de doutorado) Campinas: Unicamp/ IFCH, 2010, p. 212-226.

[2] Angyone Costa. A inquietação das abelhas. Rio de Janeiro: Pimenta de Melo, 1927.

[3] Exposição E. Visconti. Jornal do Commercio (Notas sobre Arte). Rio de Janeiro, 16 maio 1901, p. 2.

[4] R. de C. De Arte: Exposição Visconti. Gazeta de Noticias. Rio de Janeiro, 27 maio 1901, p. 2.

[5] A. Morales de los Rios. Dois pintores. O Paiz. Rio de Janeiro, 12 maio 1901, p. 2.

[6] R. de C. O que sobra a uns… Don Quixote. Rio de Janeiro, 1º jun 1901, p. 2.

[7] Idem, ibidem.

[8] P. B. A Exposição de Visconti. Don Quixote. Rio de Janeiro, 1º jun 1901, p. 3.

[9] Do acervo Fundo Eliseu Visconti, no MNBA.

[10] Gonzaga Duque. Eliseu Visconti. O Paiz. Rio de Janeiro, 2 jul 1901, p. 1. Artigo reeditado em Contemporâneos, após a morte do autor, em 1929.

[11] Exposição Visconti. Encerramento. Correio Paulistano (Factos Diversos). São Paulo, 5 abr 1903, p. 3.

[12] L. F. Exposição Visconti. O Commercio de São Paulo. São Paulo, 5 abr 1903.

[13] A Louisiana Purchase Exposition, apesar de não ter alcançado a mesma notoriedade que a de Paris, se estendeu de 30 de abril a 1º de dezembro de 1904.

[14] Olga U. Herrera. Toward the preservation of a Heritage: Latin American and Latino Art in the Midwestern United States. 2008, p. 11 e 12. Também a pintura A Convalescente foi exibida nesta mostra, e reproduzida em J. W. Buel (ed.). Louisiana and the fair: An exhibition of the world its people and their achievements. Vol. VII. Saint Louis: Worlds Progress, 1905, p. 2693.

[15] Adalberto Mattos. As nossas trichromias. Illustração Brasileira, Rio de Janeiro, nº 32, abr 1923.

[16] Carta da Légation du Brésil em Paris a Visconti, assinada por Gabriel de Piza, em 22 jun 1906 [Fundo Eliseu Visconti; MNBA].

[17]João do Rio. A nova Escola de Bellas Artes. A Illustração Brazileira. Rio de Janeiro, 1º set 1909, p. 122.

RETRATO DO SR. SIMAS - OST - 92 x 73 cm - 1900 - COLEÇÃO PARTICULAR
RETRATO DO SR. SIMAS – 1900
FAMÍLIA DO MAESTRO NEPOMUCENO - OST - 93 x 72 cm - 1902 - COLEÇÃO PARTICULAR
FAMÍLIA DO MAESTRO NEPOMUCENO – 1902
AUTORRETRATO - OST - 64,0 x 48,0 cm - 1902 - COLEÇÃO PARTICULAR
AUTORRETRATO – 1902
PÃO DE AÇÚCAR - OST - 26,0 x 32,5 cm - 1901 - COLEÇÃO PARTICULAR
PÃO DE AÇÚCAR – 1901
RETRATO DA ESCULTORA NICOLINA VAZ DE ASSIS - OST - 100 x 81 cm - 1905 - MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES - MNBA - RIO DE JANEIRO/RJ
RETRATO DA ESCULTORA NICOLINA VAZ DE ASSIS – 1905

JARDIM DO LUXEMBURGO - OST - 22,0 x 28,3 cm - c.1905 - COLEÇÃO PARTICULAR

JARDIM DO LUXEMBURGO – c.1905

A CARTA - OST - 80 x 65 cm - 1906 - PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO
A CARTA – 1906
AVENIDA CENTRAL - OST - 49,5 x 32,5 cm - c.1908 - COLEÇÃO PARTICULAR
AVENIDA CENTRAL – c.1908
MORRO DO CASTELO - OST - 80 x 100 cm - 1909 - COLEÇÃO PARTICULAR
MORRO DO CASTELO – 1909
MINHA FAMÍLIA (A ROSA) - OST - 100 x 78 cm - 1909 - COLEÇÃO PARTICULAR
MINHA FAMÍLIA (A ROSA) – 1909
A CRISÁLIDA - OST - 60 x 82 cm - c.1910 - COLEÇÃO PARTICULAR
A CRISÁLIDA – c.1910
MÃE - OST - 60 x 81 cm - c.1911 - COLEÇÃO PARTICULAR
MÃE – c.1911
PRIMAVERA - OST - 119 x 80 cm - c.1912 - COLEÇÃO PARTICULAR
PRIMAVERA – c.1912
RETRATO DE GONZAGA DUQUE - OST - 92,5 x 65,0 cm - 1910 - MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES - MNBA - RIO DE JANEIRO/RJ
RETRATO DE GONZAGA DUQUE – 1908-1910
PINTANDO COM A FAMÍLIA - OST - 44 x 29 cm - 1909 - COLEÇÃO PARTICULAR
PINTANDO COM A FAMÍLIA – 1909
AUTORRETRATO - OST - 46 x 38 cm - c.1905 - COLEÇÃO PARTICULAR
AUTORRETRATO – c.1905