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1967 – Doada por Helena Harley Lundgren, ao MAAC, PB
Localização Atual Publicações ComentáriosFazia parte da coleção enviada por Assis Chateaubriand, através da Campanha Nacional dos Museus Regionais. Com esse projeto, Chateaubriand pretendia criar museus regionais, de alto valor artístico, em vários pontos do País, e contou com a assessoria de Pietro Maria Bardi e Max Lowenstein. Porém, apenas cinco foram implantados, sendo um deles nomeado “Museu de Arte de Campina Grande” no documento de entrega do acervo inicial, datado de 10 de agosto de 1967, e posteriormente batizado Museu de Arte Assis Chateaubriand, hoje ligado à UEPB. Na ficha catalográfica da obra, consta a informação oral de Eliseu Visconti Neto, de que se trata de cópia do pintor David, elaborada no Museu do Prado. Infelizmente, não foi possível comprovar essa informação. Porém, por sua fatura, tema e dimensões, parece fazer parte de uma série de pequenos esboços [P970; P974 a P977; P940; P991] de tema bíblico. Embora esta pintura esteja cadastrada em seu acervo como Figura mitológica, ela não apresenta nenhum detalhe que justifique esta denominação, podendo tranquilamente se tratar de uma figura bíblica. Por ser a única obra datada, Na fonte [P905] é a que sugere a data aproximada de toda a série. Reproduzida no jornal Diário da Borborema, de Campina Grande, em 19 de setembro de 1967. Na reprodução da revista O Cruzeiro, de 26 de agosto de 1967, p. 118, a obra aparece junto à sua doadora, Sra. Helena Harley Lundgren, em tonalidades mais claras, diferente do que podemos ver hoje, com a pintura obscurecida pela ação do tempo.
