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P124 - O colar


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Coleção Yvonne e Henrique Cavalleiro
Coleção Henrique Cavalleiro
Coleção Agnaldo de Oliveira
Coleção Airton Queiroz

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Yvonne, então com 21 anos, é representada pelo pai num gesto delicado, provavelmente habitual, de brincar com o colar, enquanto, com olhar perdido, está imersa em alguma reflexão. No entanto, é talvez o mais vibrante retrato de sua filha, dentre os muitos criados por Visconti [P130; P150; P116; P139; P136; P132; P143; P138]. A pintura realizada toda na técnica divisionista, apresenta o fundo de um vermelho vivo – que parece emanar como chama do próprio corpo de Yvonne -, com algumas pinceladas de azul e verde que, espalhadas também sobre o retrato, assemelham-se a confetes, no rosto, e a pequenas serpentinas no restante.

M. Izabel B. Ribeiro escreve sobre esta pintura: “Define-se a partir da direção do movimento das manchas e da sobreposição das camadas cromáticas, e a proximidade das cores complementares (verde/vermelho, laranja/azul) determina o modelado da figura. Este retrato assemelha-se com algumas figuras decorativas de Teatro Municipal em que Visconti usou pequenas manchas para a aplicação da cor”. Foi apresentada na Exposição de Arte Contemporânea (29ª EGBA), juntamente com o tríptico O lar [P918], de fatura e colorido completamente diversos. Curiosamente, o tríptico chamou muito mais a atenção dos comentaristas à época. Na Sala Especial da II Bienal, e na Exposição Comemorativa de 1967, a pintura foi registrada como Retrato de Yvonne. Está reproduzida na capa do catálogo da Exposição Retrospectiva de 2014.


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